OS EFEITOS DA POLÍTICA NA SAÚDE EM ITABUNA

Descrição do post.Embora o SUS seja idealizado como um modelo de gestão pública hospitalar de excelência, a realidade em Itabuna reflete o caos enfrentado pelos postos de saúde e hospitais do Brasil, com estruturas físicas precárias, falta de medicamentos e insumos, e uma gestão que muitas vezes prioriza interesses políticos sobre as necessidades reais da população.

Larissa Araújo

6/24/20242 min read

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Na teoria, é sabido por muitos, que o SUS é um modelo de gestão pública hospitalar criado para funcionar com a máxima excelência, inclusive já foi referenciado por vários profissionais do exterior, no entanto, sabemos que na prática o caos se faz na realidade dos postos de saúde e hospitais de todo o Brasil.

Itabuna, não foge a regra, aqui no nosso município, algumas particularidades chamam atenção, desde a assistência básica ao atendimento de alta complexidade. São postos de saúde com estrutura física precária, faltam alguns medicamentos e médicos também.

No hospital de Base por exemplo, frequentemente denúncias de acompanhantes dos enfermos sobre a falta de insumos básicos, medicamentos, e reclamações de cirurgias suspensas devido a aparelhos quebrados, sem tempo previsto de conserto.

Escassez de recursos e também a questão da corrupção, bem como a politicagem exercida nessa área, são fatores que agravam a situação a cada novo tempo. Vale ressaltar inclusive que as nomeações que já foram feitas para o cargo de diretoria hospitalar, deixa claro para toda a população que o compromisso não é otimizar os serviços, trata-se mais de uma articulação política, que privilegia interesses pessoais em detrimento do bem comum.

O que se espera de uma gestão eficiente, é que no mínimo o cargo mais importante, seja ocupado de acordo ao quesito qualificação técnica, "rifar" uma pasta da gestão que impacta diretamente na qualidade de vida da população, é de uma irresponsabilidade sem proporção. O comprometimento do poder Público sob a Vida humana deve estar acima de qualquer outro interesse secundário.

Diante dessa narrativa, e também dos fatos ocorridos na cidade de Itabuna, é perceptível que toda ação do governo gira em torno de uma autopromoção, são medidas emergenciais, paliativas, com efeito de neutralizar a crítica. Fazer o que precisa ser feito, da melhor forma, não é um favor prestado a população, é um dever de quem ocupa um cargo eletivo, são representantes do povo, e precisam atender as demandas de acordo com a necessidade, utilizando sempre o critério de prioridade.

Uma gestão pública organizada, planeja e executa, de forma ordenada, ações integradas que venham melhorar o serviço público de saúde, transformando a realidade das pessoas que mais precisam, isso é um compromisso ético que precisa ser aplicado à cidade de Itabuna para que possamos viver novos tempos, de mais humanidade!