ITABUNA: ACABOU O MILHO, ACABOU A PIPOCA, QUAL A PERSPECTIVA AGORA?

Enquanto Itabuna celebra suas tradições juninas com fervor, surge um chamado urgente para um investimento equilibrado: valorizar a cultura sem negligenciar as necessidades essenciais de infraestrutura e serviços públicos, garantindo não só festividades ricas, mas também um desenvolvimento sustentável e qualidade de vida duradoura para seus cidadãos."

Larissa Araújo

6/24/20241 min read

O mês de Junho se passou e pudemos observar o quanto é importante a manifestação da cultura regional através dos festejos juninos, que valorizam nossa identidade por meio por exemplo da culinária, música e dança. Precisamos continuar garantindo a preservação de nossas raízes nordestinas, são histórias contadas através de um povo valente, que luta por sua sobrevivência, sem perder a alegria pelas coisas simples da vida!

Em Itabuna especificamente, podemos fazer dessa época, muito mais que um momento festivo, investindo principalmente em arte, ainda sentimos falta dos concursos de quadrilhas, rei e rainha do milho, encenação teatral do tradicional casamento na roça, fomentar o empreendedorismo culinário e artesal em grande proporção, feiras literárias... Enfim, tudo isso faz parte de um contexto que não pode ser ignorado!

Para tanto, é necessário, que grandes investimentos também ocorram previamente em áreas de maior relevância a nível social e de infraestrutura. Uma cidade bem preparada, estará na rota do turismo, trazendo inúmeros benefícios para a própria população, por essa razão é imprecindivel a cobrança pelo básico funcionando adequadamente, como postos de saúde, escolas, transporte público, saneamento básico e vários outros serviços públicos que contribuem para o desenvolvimento sustentável.

O que se espera de uma gestão, é que promova não somente o bem estar da população através de ações pontuais, mas que se comprometam em garantir qualidade de vida, através de projetos estratégicos e não somente de poder, afinal, sabemos que na política, muitos se utilizam dos benefícios da máquina pública para se autopromover, fazendo disso, uma ferramenta de alienação em massa, em detrimento do bem comum!

Itabuna merece mais, Itabuna pode muito mais!